Os peixes em cativeiro são incapazes de sintetizar a vitamina C em quantidade suficiente, desta forma, se faz necessário a suplementação deste nutriente nas dietas comerciais.
A vitamina C é instável quando submetida à alta temperatura, é solúvel em água e oxida facilmente, podendo ser perdida durante o processamento e estocagem das rações, por isso que na fabricação das rações tem-se utilizado os derivados de fosforados de ácido ascórbico que são uma forma de vitamina C, mas apresentam estabilidade durante o processamento e estocagem dos alimentos.
Estudos de alguns pesquisadores demonstraram que peixes com alta concentração de ácido ascórbico nos tecidos apresentaram melhor resistência a infecções por bactérias e melhor tolerância à poluição ambiental.
Peixes alimentados com dietas deficientes em ácido ascórbico apresentam baixa taxa de crescimento; deformidades físicas, lenta cicatrização de ferimentos, aumento na mortalidade e baixa resistência a infecções.
A Vitamina C é um importante nutriente para a manutenção do tecido conjuntivo (suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los) nos processos de cicatrização, participa em alguns processos fisiológicos, como o metabolismo da tirosina (um dos 22 aminoácidos que são utilizados pelas células do corpo para sintetizar proteínas) e de íons metálicos (), é cofator em várias reações de hidroxilações (Acréscimo ou substituição de hidroxila em uma molécula), reduz os efeitos fisiológicos do estresse e facilita a absorção do ferro, prevenindo desta forma a anemia.
Os produtos da linha UNUA recebem a suplementação de vitamina C estabilizada (ácido ascórbico monofosfatado) na quantidade ideal para cada fase de desenvolvimento.
Referência:
- Fracalossi, D. M.; Cyrino, J.E.P. Nutriaqua: Nutrição e Alimentação de Espécies de Interesse para Aquicultura Brasileira. Ministério da Pesca e Aquicultura, 2012.