Alguns atributos físicos dos alimentos destinados aos peixes de estimação devem ser levados em consideração, como por exemplo: flutuabilidade e granulometria.
Mas por que alguns alimentos precisam ficar na superfície, outros no meio e outros no fundo do aquário?
A flutuabilidade é importante, pois algumas espécies de peixes apresentam o hábito de se alimentar na superfície, neste caso o alimento deverá flutuar, outras se alimentam no meio da coluna d’água, onde o alimento deverá cair lentamente, e algumas comem no fundo do aquário, neste caso o alimento deverá afundar.
A granulometria do alimento, ou seja, o tamanho e o formato, devem ser ajustados de acordo com o tamanho da boca do peixe. O tamanho do alimento deve ser aproximadamente de 20 a 30% da abertura da boca dele.
Alimentar com uma bolinha muito pequena animais com uma boca grande faz com que a alimentação fique inadequada, pois o peixe irá gastar mais energia para encontrar e comer mais alimento, e o contrário também é prejudicial ao animal, alimentos grandes para peixes com bocas menores causarão dificuldades na hora de comerem e em alguns casos podem causar asfixia.
Na hora de escolher o alimento é importante que o aquarista se preocupe com a qualidade e também com as características físicas apontadas acima (flutuabilidade e granulometria), levando sempre em conta o hábito alimentar e tamanho da boca do animal. A escolha correta irá gerar um ótimo crescimento, um ótimo desenvolvimento e uma coloração adequada, fora a o bem-estar que proporciona e os parâmetros de qualidade da água do aquário que serão preservados.
Os alimentos Nutricon para animais de estimação apresentam em seus rótulos a indicação do tamanho do alimento e sua flutuabilidade, para facilitar a escolha do alimento ideal para o seu peixe.
Texto: Samara Mostafa
Zootecnista da Nutricon
Bibliografia:
Kubitza, F. Nutrição e alimentação dos peixes cultivados. 1999. 3a Edição. Jundiaí.
Zuanon, J. A. S.; Salaro, A. L.; Furuya, W. M. Produção e Nutrição de peixes ornamentais. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 40, n. 1, p. 165-174, nov.2011.
