O que é e para que serve o urucum?

O urucum é um fruto da árvore urucuzeiro que é originária da américa tropical, seus frutos são revestidos por espinhos moles e apresentam colorações que variam entre o verde, vermelho- pálido e roxo. Em seu interior apresenta grãos arredondados, revestidos por camada pastosa de coloração avermelhada, nesses grãos está presente a bixina.

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(Foto: Leonardo Aguiar)

As indústrias de alimentos utilizam o urucum como um corante natural, sendo o principal pigmento dele o carotenoide bixina, que é responsável pelas tonalidades que variam do amarelo ao vermelho.

A cor dos peixes é controlada pelo sistema endócrino e nervoso, porém fontes de pigmentos presentes nos alimentos também auxiliam no realce das cores.

Nas dietas para peixes de estimação o urucum é utilizado como fonte de carotenoide que proporciona:

  • intensificação da coloração;
  • aumento nas respostas imunológicas;
  • combate de radicais livres;
  • e redução do estresse.

Todos esses benefícios ajudam a melhorar o crescimento, a reprodução e o bem-estar do animal.

Estudos de alguns pesquisadores demonstraram que adicionando de 1% a 4% de urucum nas dietas para alevinos de Carassius auratus (kinguios) promoveu melhor desempenho dos animais e aumentou a intensidade luminosa da pele.

Nos alimentos da Nutricon elaborados para kinguios, carpas e aquários comunitários por exemplo, é utilizado o urucum com uma das fontes de carotenoides.

Texto: Samara Mostafa

Zootecnista da Nutricon

Bibliografia:

Butolo, J. E. Qualidade de ingredientes na alimentação animal. 2010. 2a Edição. Colégio Brasileiro de Nutrição Animal. Campinas.

Demczuk, B. J.; Ribani, R. H. Atualidades sobre a química e a utilização do urucum (Bixa orellana L.). Revista Brasileira de Pesquisa em Alimentos, v. 6, n. 1, p. 37-50. Publicada em 24 de março de 2015.

Fries, E. M.; Bittarello, A. C; Zaminhan, M.; Signor, A.; Feiden, A.; Boscolo, W. R. Urucum em dietas para alevinos de kinguios Carassius auratus: desempenho produtivo e pigmentação da pele. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 35, n. 6, p. 3401-3414, nov./dez. 2014. 

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