Para melhorar a saúde e o desenvolvimento dos animais de estimação (sejam eles peixes, aves, répteis, roedores, cães, gatos etc) alguns ingredientes, classificados como aditivos, são adicionados aos alimentos.
Dentre esses aditivos, podemos destacar o prebiótico que é definido como ingrediente alimentar não digerível por enzimas, sais e ácidos produzidos pelo organismo. Os prebióticos são aditivos naturais (carboidratos não-digeríveis) que podem ser incluídos na alimentação sem restrição.
A ação do prebiótico é estimular o crescimento e/ou atividade de uma ou mais bactérias benéficas da microbiota (ou flora) intestinal e das bactérias que estão relacionadas ao sistema imune, diminuindo a presença de patógenos (microrganismos capazes de causar doenças) no intestino. Outra ação dos prebióticos no intestino é a de aumentar a absorção dos nutrientes.
Os prebióticos mais utilizados são: inulina, frutooligossacarídeos (FOS) e mananoligossacarídeos (MOS).
A inulina é encontrada em uma variedade de grãos comestíveis, em frutas e vegetais, como por exemplo: trigo, alho, alcachofra, chicória, cevada e banana.
O frutooligossacarídeos (FOS) é uma fibra prebiótica natural, produzida a partir da sacarose.
Os mananoligossacarídeos (MOS) são derivados da parede celular da levedura Saccharomyces cerevisae.
Na semana passada falamos sobre os probióticos e suas vantagens na alimentação dos animais. A ação conjunta do probiótico e do prebiótico (chamada de simbiótico) ajuda a manter os animais saudáveis. Nesta relação o prebiótico serve como fonte de energia para as populações de microrganismos (os probióticos), juntos melhoram a sobrevivência e o estabelecimento das bactérias benéficas no trato intestinal do animal, ajudam a absorver melhor os nutrientes dos alimentos ingeridos e aumentam o sistema imune.
Em todos os alimentos Nutricon para animais de estimação utilizamos o prebiótico Mananoligossacarídeos e na linha de alimentos super premium e premium para peixes de estimação utilizamos o conceito do simbiótico.
Texto: Samara Mostafa
Zootecnista da Nutricon
Revisão: Ana Murcia e Gabriela Sola
Bibliografia:
Butolo, J. E. Qualidade de ingredientes na alimentação animal. 2010. 2a Edição. Colégio Brasileiro de Nutrição Animal. Campinas.
Mouriño, J.L; Vieira, F. N; Silva, B. C; Jesus, G. F. A; Bolivar, N. C; Prebióticos na Aquicultura. Panorama da Aquicultura. Rio de Janeiro. Edição 128. 2011.